São João Cerepjam
Neste São João iremos fazer uma homenagem especial ao Mestre Severino Dias de Oliveira o saudoso Sivuca, considerado um dos maiores músicos do Brasil. Na comemoração faremos o cenário de feira de mangaio, artesanato, os estandes da trajetótria de Sivuca, as barracas com comidas típícas, a quadrilha e o casamento matuto. Todos professores, alunos e comunidade se sintam integrantes dessa festa que acontecerá dia 21/05/2013.
Sivuca
contribuiu significativamente para o enriquecimento da música
brasileira, ao revelar a universalidade da música nordestina e a
nordestinidade da música universal. É reconhecido mundialmente por
seu trabalho. Suas composições e trabalhos incluem, dentre outros
ritmos, choros, frevos, forrós, baião, música clássica, blues,
jazz, entre muitos outros.
Ganhou a
sanfona de presente do pai em 13 de junho de 1939, num dia de Santo
Antônio, aos nove anos. A partir daí, a inseparável companheira o
levaria para mundos desconhecidos. Aos quinze anos, ingressou na
Rádio Clube de Pernambuco, no Recife. Em 1948, fez parte do cast da
Rádio Jornal do Commercio.
Em 1951,
gravou o primeiro disco em 78 rotações, pela Continental, com
"Carioquinha do Flamengo" (Waldir Azevedo, Bonfiglio de
Oliveira) e "Tico-Tico no Fubá" (Zequinha de Abreu). Nesse
mesmo ano, lançou o primeiro sucesso nacional, em parceira com
Humberto Teixeira, , "Adeus, Maria Fulô" (que foi
regravado numa versão psicodélica pelos Mutantes, nos anos 60).
A partir de
1955, foi morar no Rio de Janeiro. Após apresentações na Europa
como acordeonista de um grupo chamado Os Brasileiros, chegou a morar
em Lisboa e Paris, a partir de 1959. Foi considerado o melhor
instrumentista de 1962 pela imprensa parisiense. Gravou o disco
"Samba Nouvelle Vague" (Barclay), com vários sucessos de
bossa-nova.
Morou em Nova
Iorque de 1964 a 1976, onde, entre outros trabalhos, foi autor do
arranjo do grande sucesso "Pata Pata", de Miriam Makeba,
com quem então excursionou pelo mundo até o fim da década de 60.
Compôs trilhas para os filmes Os Trapalhões na Serra Pelada (1982)
e Os Vagabundos Trapalhões (1982).
Um dos discos
mais emblemáticos da carreira do artista é o "Sivuca
Sinfônico" (Biscoito Fino, 2006), em que ele toca ao lado da
Orquestra Sinfônica do Recife sete arranjos orquestrais de sua
autoria, um registro inédito, único e completo de sua obra erudita.
As composições sinfônicas de Sivuca são absolutamente singulares
na música erudita brasileira, porque o artista inseriu a sanfona
como o instrumento principal de sua obra.
Em
2006 o músico lançou o DVD “Sivuca – O Poeta do Som”, que
contou com a participação de 160 músicos convidados. Foram
gravadas 13 faixas, além de duas reproduzidas em parceria com a
Orquestra Sinfônica da Paraíba.
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