A importância do terminal portuário de Pecém para a região nordeste do país
A partir de discussões em sala sobre o conhecimento do espaço em que vivemos, se questionou a hipotese de conhecer o porto que recebe toda mercadoria bruta do estado do Ceara. Conhecendo o local para se entender o global o professor diretor de turma Edgler com sua turma do 3º B fizeram um estudo de campo para o Pecém.
O
estado cearense conta com um Produto Interno Bruto (PIB) calculado em
mais de R$ 45 bilhões de reais, PIB per capita (2005) de R$5.054 reais,
obtendo destaque por possuir a segunda maior economia da Região
Nordeste do Brasil conforme a CEARÁPORTOS. Tal resultado é obtido
através de fortes atrativos turísticos, contando com mais de 2 milhões
de visitantes por ano, o que segundo dados do governo do Estado do Ceará
resulta num setor de serviços que responde por 70,91% da riqueza
gerada no estado enquanto que o setor da Indústria gera os outros
23,07% da riqueza, e a Agropecuária 6,02%.
Ainda
de acordo com a CEARÁPORTOS o estado conta com um balanço comercial
(2007) de UU$219.915.871 sendo que as exportações são responsáveis por
UU$ 1.185.797.643 e as importações, pela quantia de UU$ 1.405.713.514.
É
devido a esses dados e a capacidade de expansão da região, que em março
de 1995, após solicitação do Governo do Estado do Ceará, um Grupamento
de Navios Hidroceanográficos da Marinha do Brasil iniciaram
levantamentos de dados ecobatimétricos (medição das profundidades
submersas) na costa do estado, na região do acidente geográfico
denominado de Ponta do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, a
cerca de 60 km da capital do estado, Fortaleza.
Tal
iniciativa do governo do Estado teve como objetivo promover o
desenvolvimento econômico do Ceará, através da implantação do Complexo
Industrial do Terminal Portuário do Pecém além de uma futura Zona de
Processamento de Exportação (ZPE). As ZPE´s, segundo a Associação
Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação – ABRAZPE, são
distritos industriais incentivados, onde as empresas nela localizadas
operam com suspensão de impostos, liberdade cambial (não são obrigadas a
converter em reais as divisas obtidas nas exportações) e procedimentos
administrativos simplificados - com a condição de destinarem pelo menos
80% de sua produção ao mercado externo, enquanto que apenas uma parcela
de até 20% da produção vendida no mercado doméstico paga integralmente
os impostos normalmente cobrados sobre as importações.
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